sábado, 28 de novembro de 2009

Continuação do artigo sobre as "Sementes Ornamentais do Brasil"

Hoje vou postar a continuação do artigo que postei ontem, acho super importante todos conhecerem a essência da arte de criar peças e adornos a partir de matérias primas naturais e únicas.



Um grande abs a todos e sorte sempre!!!!!







O segundo capítulo de “Sementes ornamentais do Brasil” mostra a relação entre as sementes e a moda e o terceiro explora o seu uso em trabalhos de artesanato. Brotam destes dois textos informações sobre a impressionante variedade de tamanhos, com catalogação inédita no mercado editorial, cores e texturas das chamadas gemas naturais brasileiras, cuja utilização como matéria-prima para a fabricação de biojóia tem crescido no país de maneira exponencial. Dentre as imagens, belas fotos de jóias criadas por designers do quilate de Monica Carvalho, Maria Oiticica, Cliu Assef, Lucia Guinle, Angelsea
Camargo, o Projeto Pacová, Suzana Rodrigues, Teresa Brennand e Claudia Duarte.



No momento em que se aproximam da moda, sofrendo mudanças num ritmo mais rápido, as jóias tornam-se também mais democráticas, atingindo uma ampla gama de consumidores. As jóias e bijuterias produzidas com sementes representam a materialização da idéia de peça única, especial, fora de série.


 A biojóia conserva o mistério de suas origens na sua própria textura. Não importa quão longa, ou sofisticada possa ter sido sua trajetória dos igarapés da Amazônia às vitrines de Paris, ela conserva uma mística original.


O livro faz um alerta sobre a necessidade de preservação do muito que ainda resta da maior floresta tropical do mundo: as sementes simbolizam aquilo que é agora destruído na ignorância da barbárie ambiental em que se transformou o laissez-faire na Amazônia. As gemas da floresta podem contribuir para ressemear um conhecimento e um apreço pela natureza que já foram grandes.
E conclui: é comovente que tenham sido as mulheres, como a pintora Maria Sybilla, no século XVII, que descobriram a recôndita beleza das sementes como objeto de arte plástica, ultrapassando os limites do artesanato ou das artes aplicadas.


Nesta linha, não surpreende, portanto, que tenha sido de uma mulher – Francisca Portinari Leão – a iniciativa desta obra de história, moda, pesquisa e catalogação, por meio da qual se conhece um pouco mais do Brasil e dos brasileiros.


Sementes Ornamentais do Brasil
Reler Editora
Curadora: Francisca Portinari Leão
Texto: Julio Bandeira, Maria do Carmo Rainho
Projeto Gráfico: Victor Burton
Fotos: Sérgio Pagano
144 páginas
R$ 98,00

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sementes Ornamentais do Brasil



"O único país do mundo que tem nome inspirado numa árvore fazia por merecer um livro como este: “Sementes ornamentais do Brasil”. A nação que abriga em seu território a maior floresta do planeta precisava desta obra que, além de catalogar as 110 sementes mais importantes da flora brasileira, com descrições precisas, fotos primorosas e rica iconografia, conta com estilo refinado e profunda pesquisa histórica a relação dos homens – indígenas, colonizadores e estrangeiros – com a maior preciosidade natural de sua terra.



E um povo que assiste perplexo à destruição de suas florestas encontrará neste livro bons argumentos para defender com unhas e dentes a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.


“Sementes ornamentais do Brasil” é o novo lançamento da Reler Editora. Tem como idealizadora e curadora Francisca Portinari Leão, com textos de Júlio Bandeira, Maria do Carmo Rainho, Maria Joana Valente do Valle e Juliana Müller Freire, projeto gráfico de Victor Burton e fotos de Sérgio Pagano. Chega às livrarias e às escolas, em edição bilíngüe, com o modelo de qualidade da Reler, o que significa textos apurados, farto material fotográfico.


A iniciativa nasceu da obstinação com que Francisca Portinari Leão se dedica ao estudo das sementes brasileiras e seu uso como matéria-prima para jóias, bijuterias e obras de arte. Sementes, ela afirma, são gemas da floresta, que brotam suavemente do solo, revelam a biodiversidade brasileira e ao mesmo tempo deixam claras sua força e fragilidade.

A precariedade não vem de sua vida efêmera, de resto superada pelos designers e artesãos com a adoção de novas técnicas que lhes dão vida longa. Tem origem na ameaça de destruição. Como diz Francisca, da semente vem a perpetuação da natureza, e a sua extração tem que ser feita de maneira sustentável para que não haja interrupção do ciclo natural.


A relação profunda do Brasil com suas sementes foi inaugurada pelos indígenas. A eles o homem branco impôs contas e miçangas, mimos recebidos com alegria, mas que, nem por isso, os fizeram abandonar o hábito ancestral do uso de sementes como fonte insubstituível de ornamento e manifestação cultural.


Os índios, neste caso, venceram. As contas e miçangas nunca tiveram importância e, em contrapartida, as sementes acabaram incorporadas pelo colonizador. Aquilo que era visto pelo homem branco como bruto, incivilizado e rústico, tornou-se, ao longo dos séculos, obra de suma delicadeza, modernidade e sofisticação.


 

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Coleção Pedras Brasileiras


Colar em sementes de açaí, cristais de quartzo rosa e cascalhos de leopardita

Dicas para o Verão 2010



Tendências para o Verão 2010 - Colares


Como nenhum outro acessório, exceto os sapatos, os colares vêm ganhando grande força no mundo da moda. Muitas grifes que desfilam suas coleções no Fashion Rio e no São Paulo Fashion Week apostam suas fichas nos colares para deixar os looks mais alegres.

Colares grandes destacam o colo e chamam atenção para o rosto

A consultora de imagem Roberta Bourguignon alerta que mulheres com pescoço comprido devem procurar usar colares que fiquem mais rentes à face. Se quiser usar um longo, experimente dar uma volta no acessório antes, para depois deixá-lo cair entre os seios. Com esse truque, o pescoço não vai parecer tão de girafa, compara. Em contrapartida, as pescoçudas podem abusar o quanto quiserem das gargantilhas.


Mulheres com pescoço curto podem apostar nos colares mais longos. Se ela combinar o colar longo com um decote em V, o efeito vai ser melhor ainda, pois a mulher vai ficar com um porte mais alto.


Para escolher o colar correto é preciso usar o bom senso. Veja algumas dicas valiosas:




*Roupa preta segura todo o tipo de colar. Coloridos, pratas ou dourados, tudo cai bem.
*Ao escolher um colar mais volumoso e que vá chamar mais atenção para a área do busto, opte por brincos mais discretos.
*Mulheres com pescoço comprido podem abusar das gargantilhas. Mas, para alongar o corpo, combine colares longos  com os mais curtos.
*Colares grandes podem ser usados também com roupas estampadas, mas de olho nas cores.

Primeiro dia de postagem


A moda é uma onda que nos arrasta e se você acha que nunca usaria uma peça de BIOJÓIA por achar que são sem personalidade e meio sem graça, pode estar redondamente enganado.
As BIOJÓIAS deixaram de ser apenas peças feitas de sementes, madeiras e cristais e passaram a aliar técnicas de polimento, cores e texturas muito sofisticadas que as deixam únicas, inclusive conquistando o mercado internacional.

Em época de preservação é muito importante saber cada vez mais, que a natureza não produz lixo e sim matéria prima da mais alta qualidade que se aproveitada de forma sustentável poderá gerar renda aos moradores dos igarapés, onde oportunidades de emprego e renda são escassos.

Hoje encontramos peças de sementes polidas de Jarina que é considerado o marfim vegetal e muitas vezes deixam dúvidas sobre o fato de ser uma semente ou não, sementes de Açaí que provam mais uma vez que esse fruto é realmente abençoado e tudo nele pode ser aproveitado, desde, a sua polpa energética até suas sementes, que dependendo do polimento adquirem cores e texturas completamente diversas.

A ARTE VIVA BIOJÓIAS preza exatamente estas características, de peças que aliam sofisticação, criatividade e exclusividade para que as mesmas possam ser usadas nas mais diversas situações, por pessoas preocupadas com o meio ambiente e que valorizam a natureza como um todo.